Dia da Mulher: a engenheira, Iza Valadão conta como é atuar em um mercado muito masculino

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Cada vez mais as mulheres avançam por setores profissionais que, antes, eram majoritariamente masculinos. Para isso, superaram todo tipo de preconceito e desafios. Hoje, muitas mulheres correm atrás de seus sonhos. No Dia da Mulher, conheça a um pouco da história de Izabella Valadão, a engenheira civil, PhD em Materiais de Construção e Sustentabilidade e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF). Leia a entrevista na íntegra!

1- Como foi sua trajetória profissional até aqui?

Terminei a faculdade de engenharia civil em 2001 e depois emendei mestrado, doutorado e pós-doutorado.

Virei professora da UFF em 2014 e consultora do É de Casa (TV Globo), em 2016. De lá pra cá muito aprendizado, descobertas e mudanças profissionais. Hoje sou Embaixadora da Maior Feira da Construção Civil, a Feicon.

Dia Da Mulher

Iza Valadão

2- Quais desafios você enfrentou na sua carreira? Sentiu que algum deles veio por conta de ser mulher?

Foram muitos desafios. Talvez por ser mãe, pois precisei fazer muitas escolhas que impactaram de forma direta e indireta a vida dos meus filhos e em todas as áreas. Hoje, eles têm 12 e 22 anos.

3- Como você vê a ocupação das mulheres em diversos cargos da Engenheira, Construção Civil e Arquitetura (olhar de avanço e conquistas)?

A presença da mulherada no setor tem sido massiva. Afinal, as grandes construtoras finalmente estão abrindo espaço para esta mão de obra diferenciada e que chega ao mercado cada vez mais qualificada. É isso de fato, faz a diferença!

4- Quais são as quebras de paradigmas que sociedade ainda precisa realizar?

Parar de achar que somos o sexo frágil. Algumas mulheres exercem a profissão de pedreira, outras carregam cimento e empurram carrinho de mão. Tem pintora que transforma uma casa tão bem quanto um profissional do sexo masculino. Portanto, o que importa é saber executar bem o serviço, independente do sexo do profissional.

Além disso, a desigualdade de gênero na Engenharia Civil também afeta os salários. Portanto, remuneração dos homens continua sendo maior do que a das mulheres.

5- Parceiros como a Chatuba ajudam a fortalecer a presença feminina neste setor?

Sem dúvidas, pois a Chatuba tem um time feminino forte em todas as áreas, do atendimento à operação. Inclusive com uma gestora mulher, o que faz total diferença. Tive apoio desde o começo do meu primeiro contato com a loja de construção e atualmente, eu confio de olhos fechados na qualidade e opções dos produtos que oferecem.

6- Você tem algum role model? Alguma mulher que te inspirou pessoalmente ou profissionalmente?

Eu me inspiro todos os dias em mulheres que atuam no nosso setor. Admiro muito a Diretora Presidente na Chatuba Materiais de Construção, Dalva Sousa. Ela é uma inspiração para as mulheres nesse segmento. Afinal, é pioneira e superou diversos desafios para conquistar o império que é a Chatuba.

7- Quais suas perspectivas para o futuro?

A presença feminina não está crescendo somente nos cursos e escritórios de Engenharia Civil. Aos poucos, elas também estão ocupando os canteiros de obra, onde são reconhecidas por serem cuidadosas, perfeccionistas e responsáveis.

Nesse sentido, minhas expectativas para o futuro é ver, cada vez mais, as mulheres ocupando cargos em todos os níveis do setor da construção civil. Das pedreiras e pintoras até os cargos de liderança.

Gostou de conhecer a história da Iza Valadão no dia das mulheres?

No blog da Chatuba você encontra diversos outros conteúdos especiais para ajudar você no momento de uma grande obra ou pequenas reformas da casa ou do seu negócio. Afinal, você sempre pode contar com a gente!

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